Atena, ou Palas Atena, é a deusa grega que simboliza a sabedoria, a aprendizagem, bem como a habilidade e a justiça. Na mitologia romana, Atena corresponde à deusa Minerva.
Atena é filha de Zeus - o rei dos deuses - e de Métis. Após o oráculo ter sugerido que se Métis tivesse uma menina ela seria tão poderosa como seu pai, com receio, Zeus promove um jogo divino em que os participantes tem de se transformar em um animal, de modo que Métis se transforma em uma mosca e Zeus se aproveita da situação e a engole com o intuito de impedir o nascimento do filho, neste caso, Atenas. Anos depois Zeus não aguenta com as dores que tem na sua cabeça e pede que a abram; dela surge a deusa Atena.
Um de seus símbolos é a coruja, uma vez que essa ave era sua mascote e, segunda a lenda, revelava os segredos da noite à deusa mediante seus poderes de clarividência.
Em virtude das suas qualidades excepcionais de guerreira, a deusa aparece retratada com um capacete de guerra e com um escudo ou uma lança (ou ambos).
Assim, como a coruja é consagrada a ela, é também a oliveira - que foi o seu presente para o povo grego. Por esse motivo, em gratidão, os gregos fizeram dela a sua padroeira.
Origens:
A sua citação em uma tabuleta em Linear B atesta que Atena estava presente entre os gregos desde uma data muito antiga, antes mesmo de a civilização grega tomar a forma pela qual se tornou célebre. Diversos pesquisadores têm tentado traçar as origens de seu culto, mas nada pôde ser provado conclusivamente; ele pode ter derivado da adoração da Deusa Serpente ou da Deusa do Escudo da Civilização Minoica, ou da Grande Mãe dos povos indo-europeus,[10] ou ser uma importação diretamente oriental, a partir da identificação de alguns de seus principais atributos primitivos, a guerra e a proteção das cidades, com os de várias outras deusas cultuadas no Oriente Próximo desde a pré-história. Sua história entre os gregos até o fim da Idade das Trevas é de difícil reconstrução, mas é certo que quando surgem as primeiras descrições literárias sobre Atena, no século VIII a.C., seu culto já estava firmemente estabelecido não só em Atenas, mas em muitos outros pontos da Grécia, como Argos, Esparta, Lindos, Lárissa e Ílion, geralmente lhe atribuindo uma função de protetora das cidades e especificamente das cidadelas, tendo um templo no centro das cidadelas muradas, e sendo, por extensão, uma deusa guerreira.
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