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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

DEUSA ATENA.

Atena, ou Palas Atena, é a deusa grega que simboliza a sabedoria, a aprendizagem, bem como a habilidade e a justiça. Na mitologia romana, Atena corresponde à deusa Minerva. 
Atena é filha de Zeus - o rei dos deuses - e de Métis. Após o oráculo ter sugerido que se Métis tivesse uma menina ela seria tão poderosa como seu pai, com receio, Zeus promove um jogo divino em que os participantes tem de se transformar em um animal, de modo que Métis se transforma em uma mosca e Zeus se aproveita da situação e a engole com o intuito de impedir o nascimento do filho, neste caso, Atenas. Anos depois Zeus não aguenta com as dores que tem na sua cabeça e pede que a abram; dela surge a deusa Atena.
Um de seus símbolos é a coruja, uma vez que essa ave era sua mascote e, segunda a lenda, revelava os segredos da noite à deusa mediante seus poderes de clarividência.
Em virtude das suas qualidades excepcionais de guerreira, a deusa aparece retratada com um capacete de guerra e com um escudo ou uma lança (ou ambos). 
Assim, como a coruja é consagrada a ela, é também a oliveira - que foi o seu presente para o povo grego. Por esse motivo, em gratidão, os gregos fizeram dela a sua padroeira.

Origens:
A sua citação em uma tabuleta em Linear B atesta que Atena estava presente entre os gregos desde uma data muito antiga, antes mesmo de a civilização grega tomar a forma pela qual se tornou célebre. Diversos pesquisadores têm tentado traçar as origens de seu culto, mas nada pôde ser provado conclusivamente; ele pode ter derivado da adoração da Deusa Serpente ou da Deusa do Escudo da Civilização Minoica, ou da Grande Mãe dos povos indo-europeus,[10] ou ser uma importação diretamente oriental, a partir da identificação de alguns de seus principais atributos primitivos, a guerra e a proteção das cidades, com os de várias outras deusas cultuadas no Oriente Próximo desde a pré-história. Sua história entre os gregos até o fim da Idade das Trevas é de difícil reconstrução, mas é certo que quando surgem as primeiras descrições literárias sobre Atena, no século VIII a.C., seu culto já estava firmemente estabelecido não só em Atenas, mas em muitos outros pontos da Grécia, como Argos, Esparta, Lindos, Lárissa e Ílion, geralmente lhe atribuindo uma função de protetora das cidades e especificamente das cidadelas, tendo um templo no centro das cidadelas muradas, e sendo, por extensão, uma deusa guerreira.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Amuletos 1ª parte.

Um amuleto é um tipo de talismã que é visto como algo que encerra um poder mágico, realizando simbolicamente uma relação mágica entre quem o uso e as forças que ele representa. Segundo a crença, um amuleto concentra e fixa forças que agem em planos cósmicos, colocando o homem que o uso no centro dessas forças.

No antigo Egito, as múmias eram recobertas de amuletos de ouro, bronze e pedras preciosas para salvaguardar a imortalidade da alma. Os amuletos também eram usados para salvaguardar a saúde, a felicidade, a fortuna e a vida no terra.

Segundo a crença geral, os amuletos podem ter diferentes representações e cada um salvaguarda um aspecto diferente da vida. Os amuletos são geralmente carregados junto ao corpo, em pulseiras ou correntes, e além de atraírem boa sorte, também protegem, e repelem os malefícios e mau agouros. 


​Hamsá, também conhecido como mão de Fátima ou mão de Deus, é um amuleto que representa a palma da mão, e em árabe significa cinco e referindo-se precisamente aos cinco dedos da mão. É um amuleto muito usado pelas culturas do Oriente Médio contra o mau olhado. 

Amuleto usado para atrair a boa sorte e afastar o azar. 



O escaravelho é um amuleto surgido no Antigo Egito e era usada para afastar os maus espíritos.


Amuleto usado para atrair saúde e prosperidade.

Significado de ÁRVORE.

A árvore representa a Grande Mãe e possui uma figuração simbólica com significados muito diversos em diferentes culturas.

O simbolismo mais conhecido da árvore é de símbolo da vida, representando a perpétua evolução, sempre em ascensão vertical, subindo em direção ao céu.

Árvore da Vida

A representação da Árvore da Vida está presente em diferentes mitologias. Diz-se que quem comesse dos frutos dessa árvore - que cresceu no Paraíso - adquiria a imortalidade.

A imagem da árvore invertida também é frequente, seja no Oriente ou no Ocidente, representando que a vida vem de cima e penetra a terra. A Árvore da Vida é totalmente iluminada pelo sol e pelo mundo celeste, tendo em conta que luz é fundamental para o crescimento dos seres. 

Conheça a importância da cerejeira para os japoneses em: Cereja e veja um dos principais símbolos do Natal em Árvore de Natal. 

Árvore do Conhecimento

A Árvore da Vida se converte em Árvore de Conhecimento no cenário bíblico. Em desobediência a Deus, ao provar o fruto (conhecimento proibido) da Árvore do Bem e do Mal, Adão e Eva foram expulsos do paraíso, de modo que ela representa o engano e a tentação, bem como a dualidade da Natureza e do divino.

Árvore Bodhi

Descansando embaixo da Árvore Bodhi, ou Árvore Bo, Buda alcançou a iluminação após ter estado a sua procura ao longo de sua caminhada pela Índia que teria durado seis anos.

A Árvore Bodhi é considerada sagrada pelos hindus e budistas e é símbolo de felicidade, longevidade e boa sorte.

Árvore Genealógica

A árvore simboliza também o crescimento de uma família ou de um povo, representa frequentemente uma genealogia, como uma árvore familiar, e pode subitamente inverter o seu significado de árvore da vida para árvore da morte. 

Árvores Cósmicas

A árvore também representa o caráter cíclico da evolução cósmica: vida, morte e regeneração. Ela cresce em posição vertical, perde as suas folhas e se regenera por incontáveis vezes, morrendo e renascendo de modo cíclico, de modo que também é um símbolo de fertilidade. Nesse sentido, pressupõe a ideia da árvore como uma concentração da fonte da vida, e possui uma ambivalência sexual representando o masculino e o feminino, sob a forma de germes e sementes.

A árvore abrange três níveis do cosmo, as raízes atingem o universo subterrâneo e as profundezas, o tronco está na superfície da terra, e os galhos e as folhas alcançam o ponto mais alto, atraídos pela luz do céu.

Tatuagem

Quem escolhe a imagem de uma árvore para tatuar no corpo pode ter a intenção de homenagear a sua família, numa alusão a sua genealogia. As suas raízes podem significar não só as suas origens, mas também a estabilidade pessoal.

Além desse significado, o desenho costuma ser escolhido numa demonstração de conhecimento, de sabedoria, tendo em conta a idade e a fortaleza da planta.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

CORUJA e seu significado.

A Coruja é um animal que simboliza a sabedoria, a inteligência, o mistério, o misticismo. Por outro lado, essa ave de rapina noturna, pode simbolizar mau augúrio, azar, escuridão espiritual, morte, trevas e bruxaria.

Simbologia e Significado da Coruja

Por ser uma ave de rapina noturna, que possui garras e enxerga na escuridão, a coruja pode simbolizar a lua, o misticismo, o bom augúrio; todavia, simbologias atribuídas a este animal variam bastante de cultura para cultura, sendo que muitas delas associam essa ave ao simbolismo espiritual. Para os aborígenes australianos a coruja representa a alma das mulheres.

Por outro lado, muitas crenças associam a coruja com a morte, o desastre, o azar, que por meio de grito ruidoso e olhar penetrante, elas avisam que algo de ruim acontecerá. Não obstante, nalgumas culturas antigas a coruja representava o governante da noite, guardião do submundo e protetor dos mortos.
Assim, para os astecas, povo pré colombiano que vivia na Península de Yucatán, a coruja simbolizava o "Deus dos Infernos". Sem espanto, algumas culturas creem que as corujas são animais que vêm à terra para comerem as almas dos moribundos. Na Europa, durante a época medieval corujas eram consideradas bruxas disfarçadas. Ainda hoje, a coruja é a divindade da morte e guardiã dos cemitérios.

Na Mitologia Grega, o símbolo de Atena, a deusa da sabedoria e da justiça, era uma coruja uma vez que ela possuía um mascote que, segundo a lenda, lhe revelava os segredos da noite mediante seu poder de clarividência, inspirados pela lua. Atenas corresponde a deusa Romana Minerva, deusa das artes e da sabedoria, que também era representada por uma coruja. Assim, devido à sua capacidade de ver à noite, a coruja foi invocada pelos gregos e também por nativos americanos como um oráculo do conhecimento oculto com poder de clarividência. Em outras palavras, quando os homens dormem, as corujas com seus olhos luminosos, arregalados e, sobretudo, sua visão de longo alcance, inspirada pelo luar, desvendam mistérios pois "enxergam o todo".

Além disso, na mitologia Grega, a coruja representa a figura de Ascáfalo (quando é metamorfoseado), filho de Aqueronte e da Ninfa Orfne e Guarda de Plutão, o Deus dos Mortos. Importante ressaltar que do grego, o termo "coruja" (Gláuks) significa "brilhante, cintilante", enquanto no latim (Noctua) representa a "Ave da noite".

Uma das divindades hindus chamada "Lakshmi", a deusa da prosperidade e da sabedoria, também é representada por uma coruja, nesse caso, branca.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

PENTAGRAMA



O pentagrama é o símbolo da união e da síntese, na medida em que o número dos dedos de uma extremidade corresponde ao número dos nossos sentidos.
O pentagrama tem sido associado, desde muito tempo, ao mistério e à magia. Esse símbolo é, sem dúvida, o mais reconhecido por todos os seguidores do paganismo sendo tão antigo que sua origem é desconhecida. No geral, o pentagrama tem sido utilizado em todas as épocas como talismã.
Dessa maneira, na antiga Mesopotâmia, esse símbolo representava o poder imperial; já para os Pitagóricos, simbolizava a saúde e o conhecimento. Entre os egípcios, o pentagrama possuía relação com as pirâmides, uma vez que representava o útero da Terra.
Na cultura dos Hebreus, o pentagrama representava a verdade e os cinco livros “Pentateuco” (cinco rolos), que tem para os Judeus o nome de Torá: a "lei escrita" revelada por Deus. Não obstante, na Idade Média, esse símbolo representava era o a verdade e a proteção contra os demônios ou maus espíritos. Note que, para os medievais adeptos do cristianismo, o pentagrama era atribuído aos cinco estigmas de Cristo. Por fim, para os Druidas, simbolizava o divino, mais precisamente, a cabeça de Deus; para os Celtas, representava a divindade Morrigham, deusa do Amor e a da Guerra.
Na numerologia, o pentagrama corresponde à soma dos elementos: dois (feminino) e três (masculino). Nesse ínterim, para as correntes esotéricas, o pentagrama é formado por cinco extremidades cercadas por um círculo que representam os cinco elementos: a terra, o ar, o fogo, a água e o espírito.
Para os chineses, o pentagrama representa o ciclo da destruição, a base filosófica da medicina tradicional chinesa. Nesse caso, cada extremidade do pentagrama simboliza um elemento: Terra, Água, Fogo, Madeira e Metal. Cada elemento é gerado pelo outro, por exemplo, a Madeira é gerada pela Terra, o que dará origem a um ciclo de criação. Assim, para que haja o equilíbrio, faz-se necessário a presença de um elemento inibidor, que nesse caso, torna-se seu oposto, ou seja, a Água que inibe o fogo.
Ademais, o Pentagrama aparece na pintura de Leonardo da Vinci (1452-1519), o “Homem de Vitruvio”, que surge dentre de um círculo, demostrando, dessa maneira, o ciclo de todas as coisas. Note que, quando o pentagrama é desenhado dentro de um círculo, sua função é unir todos os aspectos do homem.
Por fim, o pentagrama também pode simbolizar o Microcosmo, na medida em que representa o símbolo do "Homem de Pitágoras", figurado de braços e pernas abertas, ou seja, disposto em cinco partes em forma de cruz (O Homem Individual). A mesma representação simboliza também o Macrocosmo, o Homem Universal, um símbolo de ordem e perfeição, a Verdade Divina.


O Pentagrama Invertido, há muito tempo esteve associado ao mistério e à magia. Note que esse símbolo foi utilizado por Satanistas Medievais em suas cerimônias que pregavam, o inverso do Cristianismo e, além disso, uma rebelião contra seus dogmas. Por isso, esse pentagrama foi considerado um símbolo mágico, oposto ao símbolo religioso.
Assim, no século XIX o mago Eliphas Levi foi quem, oficialmente, caracterizou o pentagrama invertido como um símbolo do "mal" uma vez que a extremidade inferior, estaria apontando para o inferno. Nesse sentido, vale destacar que o pentagrama invertido, frequentemente, aparece com a imagem de Baphomet (cabeça de bode), símbolo "oficial" do satanismo.
O "Ritual do Pentagrama Invertido" ou RPI precede e encerra toda espécie de ritual praticada pelo satanista, salvo ocasiões em que o próprio ritual não aconselhe este procedimento. Isso ocorre porque, em primeiro lugar, esse ritual serve para revitalizar as forças psíquicas do praticante, colocando-o em uma postura mental adequada e preparando-o para o ritual propriamente dito. Dessa maneira, é como se os pentagramas abrissem os portais do Inferno, para onde o satanista se projeta com a intenção de realizar a sua magia. Assim, esse ritual é dividido em cinco etapas, a saber:
O Estabelecimento da Árvore da Vida;
A Invocação/Banimento com os Príncipes Coroados do Inferno;
Conjuração dos Quatro Demônios Dirigentes;
Invocação a Satã;
Encerramento.